Após várias ações irrisórias, como multas insignificantes, a Fifa tomou
uma atitude concreta contra o racismo. Agora, uma ação discriminatória
pode render várias punições, a mais pesada delas o rebaixamento de
divisão.
Foi o que a entidade adotou nesta sexta-feira, por meio
de resolução, durante seu Congresso nas Ilhas Maurício - no Oceano
Índico. Foram 204 votos a favor do documento e apenas um contra.
"Em
uma primeira infração, por menor que seja, haverá um aviso; depois,
jogos com portões fechados (sem torcida)", diz o texto da resolução, que
continua com a sequência de punições previstas.
"Em caso de
repetição de ofensa ou infração séria, dedução de pontos, exclusão de
competição ou rebaixamento serão as punições recomendadas", prossegue o
documento.
"Qualquer pessoa (jogador, técnico, árbitro...) que
cometer uma infração pode ser suspenso por até cinco jogos, incluindo
banimento do estádio", explica, ainda, a resolução.
Presidente da
Fifa, Joseph Blatter falou sobre o assunto. "Estamos mandando um forte
sinal aos racistas de que o tempo deles acabou... Eu estou falando de
política do ódio, que é racismo, ignorância, discriminação,
intolerância", continuou.
Os casos de racismo têm aumentado
consideravelmente nos últimos anos, principalmente na Europa. O atacante
italiano Mario Balotelli, do Milan, por exemplo, sofreu bastante na
última temporada, principalmente em um jogo do Italiano contra a Roma.
Outro
atleta do time de Milão, o ganês Kevin-Prince Boateng também foi vítima
de racismo em um amistoso contra o Pro Patria, da terceira divisão, em
janeiro, que culminou com o abandono de campo da equipe rossonera.
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