Notícias do Vasco.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Primeira parcial oficial da Campanha dos Cem Mil; Veja! - Super Vasco

Primeira parcial oficial da Campanha dos Cem Mil; Veja! - Super Vasco

O Espaço da Geografia

O Espaço da Geografia
Paula Saldanha e Roberto Werneck documentam a Mata Atlântica em vários estados brasileiros e trazem uma entrevista com Mário Mantovani, diretor de mobilização da Fundação SOS Mata Atlântica. A instituição promove a conservação da diversidade biológica e cultural deste bioma.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Queime até 800 calorias extras por dia.

Caminhe!
Nós até podemos esquecer o quanto nosso corpo é esperto. Mas ele não esquece nunca – e toma certas decisões sem pedir permissão, controlando sozinho o próprio funcionamento. Ele é capaz, por exemplo, de armazenar energia e água quando se vê em uma situação de risco. Isso porque nosso mecanismo de sobrevivência é extremamente eficiente. “Ele prefere não trabalhar a arriscar uma situação perigosa”, explica a nutricionista Alessandra Luglio, da USP, especialista em nutrição esportiva e emagrecimento. Sabendo disso, podemos, manjando do metabolismo, potencializar a queima de calorias em um único dia. “Quando o metabolismo natural de uma pessoa é desacelerado, ela pode gastar 1 200 calorias por dia em vez de 2 mil, por exemplo. Mas também ocorre o contrário, se você estimulá-lo sempre”, afirma Alessandra.
Segundo a treinadora Joyce Rodrigues, da academia Body Systems e diretora do Enjoy Health Studio, de São Paulo, para conseguir isso basta acrescentar atividades físicas que obrigam o corpo a se mexer no meio de um dia parado no escritório – às vezes sem nem sair da cadeira. Se você conseguir incluir todas as atividades a seguir em seu dia, vai queimar quase 800 calorias a mais.
1 – Ande mais a pé
75 calorias em 15 minutos
Se não dá para ir a pé, de bike ou de transporte público para o trabalho, uma alternativa é estacionar seu carro um pouco mais longe do que o habitual, para andar mais. O mesmo vale para o almoço na rua e qualquer outra atividade em que dê para substituir o carro, como ir à farmácia, padaria, locadora.

2 – Abandone o elevador
75 calorias em 5 minutos
Fugir do elevador e subir escadas é um exercício poderoso e geralmente desprezado: trabalha músculos, treina o fôlego e gasta calorias. Ao subir cinco andares de escada, por exemplo, você consome 75 calorias. Se você resolver correr escada acima, gasta até 175 calorias a cada 10 minutos.

3 – Faça exercícios no trabalho
155,2 calorias em meia hora
“A grande sacada para quem fica horas sentado é fazer a isometria, um tipo de contração muscular sem movimento. Ela pode ser feita enquanto você está na cadeira”, afirma Joyce. E seu chefe nem vai notar.

  • Isometria de abdômen: sentado, tire os pés e as coxas da cadeira e dê uma leve inclinada para trás. Permaneça assim entre 20 e 30 segundos. Relaxe e repita por cinco vezes. Para ficar ainda mais difícil, simule pedaladas no ar. Gastam-se aproximadamente 60,3 calorias em 10 minutos.
  • Isometria de perna: com os pés no chão e os joelhos contraídos, tire o bumbum da cadeira e permaneça sustentando o resto do corpo sem segurar em nada. “Se estiver de terno, saiba que você vai suar, porque está usando o maior músculo do corpo, o da coxa”, explica Joyce. Gastam-se 60,3 calorias em 10 minutos.
  • Isometria de braços: com o cotovelo grudado na costela e em ângulo de 90 graus com o tronco, segure, com a palma das mãos voltada para cima, três livros e conte até 30. Depois relaxe. E repita. Você perde 34,6 calorias em 10 minutos.
4 – Invista na cozinha30 calorias em uma hora

Prepare seu jantar toda noite. Só há vantagens nisso: você gas­­ta menos do que se sair para comer fora, pode alimentar-se saudavelmente e ainda queima calorias. De acordo com a treinadora Joyce, cozinhar por meia hora consome 65 calorias, a mesma quantidade gasta para lavar durante 30 minutos toda a louça que você sujou.
5 – Faça abdominais
100 calorias em 20 minutos
Tem que acompanhar a gata que não perde um capítulo da novela? Aproveite para ficar em forma. Fazer abdominais por apenas 10 minutos consome 50 calorias. Para trabalhar vários músculos diferentes, varie os abdominais.

6 – Leve o cachorro para passear
120 calorias em meia hora
Se não tiver cachorro, vá sozinho mesmo. Em apenas 30 minutos, em ritmo de passeio, é possível queimar 120 calorias. Se você mesclar a caminhada com um ritmo mais intenso, a queima calórica é 20% maior.

7 – Transe diariamente
150 calorias em meia hora
Caso você precise, taí mais um (prazeroso) motivo para fazer sexo com a mulher toda noite: uma transa vigorosa, daquelas em que vocês dois saem suados, queima cerca de 150 calorias em apenas meia hora.

DURMA MELHOR
Não negligencie seu sono. “Ele é um dos pilares da saúde e da qualidade metabólica. É durante o sono que nosso organismo se regenera e se prepara para poder trabalhar direito durante o dia, elimina as toxinas, repara os tecidos”, afirma a nutricionista Alessandra Luglio. “Uma pessoa que não dorme bem, não teve tempo para deixar o organismo em ordem e preparado para trabalhar 100% no dia seguinte, não elimina toxinas e não consegue funcionar direito. Consequência: diminui-se a velocidade e a qualidade com que o organismo exerce suas funções básicas.” Há ainda alterações hormonais: o corpo mantém mais altos os níveis do cortisol, conhecido como o hormônio do stress, que dificulta a queima da gordura.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

A Educação Física Escolar e sua mais nobre face.

 Educação Física escolar com o passar do tempo perdeu aquela característica esportivista de formação básica para um futuro atleta, tomando para si sua mais nobre face que é a de simplesmente educar. Portanto, se no meio do caminho nós profissionais encontrarmos algum aluno com certa predisposição para determinada atividade esportiva, este será orientado ou até mesmo indicado para uma escola específica daquele esporte. Contudo, o caminho que devemos trilhar é o da educação propriamente dita, para um futuro melhor com qualidade de vida, não temos por base criar super atletas, mais sim cidadãos aptos a viver em uma sociedade justa, onde impere o bem-estar.
Os objetivos da educação física escolar contemplam o desenvolvimento motor, afetivo-social e cognitivo, que podem assumir diferentes relações nos conteúdos, conforme a faixa etária dos alunos. Portanto, espera-se que os alunos por meio da Educação Física Escolar, possam melhorar, adquirir, ampliar e ter acesso a  alguns componentes essenciais da Educação Física Escolar; são eles:

* Adquirir conhecimento de como melhorar a qualidade do movimento, conhecendo as informações essenciais das habilidades motoras básicas e suas combinações, para aplicá-las na organização espacial e temporal dos diferentes jogos;

* Ampliar seu repertório motor, demonstrando capacidade de executar as habilidades básicas de locomoção, manipulação, estabilização e suas combinações;

* Adquirir conhecimentos acerca das dimensões biológicas, comportamentais e socioculturais do movimento, suas implicações e os aspectos conceituais inerentes a ela;

* Ter acesso à cultura do movimento, conhecendo a história, as regras e as curiosidades sobre jogos, esportes, atividades rítmicas e expressivas, ginástica e lutas.

Prof. Esp. Manoel Pires Borges

terça-feira, 9 de abril de 2013

A educação

                                                         A educação
A educação segundo Gonçalves (1994) é uma prática sistematizada que busca atuar sobre indivíduos e grupos sociais, com a intenção de possibilitar a formação de sua personalidade e sua participação ativa na sociedade. Portanto, um fenômeno inerente ao homem como um ser social e histórico, cuja existência fundamenta-se na necessidade de formar as gerações mais novas, transmitindo-lhes seus conhecimentos, valores e crenças e abrindo-lhes possibilidades para novas realizações.

Na visão de Kunz (1991) a educação jamais pode ser neutra, já que, ou conduz à domesticação ou à libertação. Há sempre uma influência mútua entre educação e contexto social, o que faz com que na relação educador/educando exista sempre uma dialética de "adaptação e resistência". Desta forma, a ação educacional configura-se uma determinada relação de poder, enquanto existirem diferenças entre adulto-educador e jovem-educando. Ou seja, enquanto uma interação na qual a educação é entendida como uma reação social ao simples fato de que crianças e jovens estão em fase de desenvolvimento.

O autor enfatiza ainda que a educação não é apenas uma qualificação de indivíduos no sentido individual. Mas, uma qualificação de sujeitos capazes de atuarem através de uma "ação comunicativa" competente, visando também à Emancipação da Sociedade.

Portanto, a essência da educação é fazer com que "os homens sejam capazes de realizar as tarefas sociais e profissionais que lhes couberem, e de pôr-se à altura das possibilidades do desenvolvimento cultural e pessoal que é possível alcançar mediante sua participação". Tornando assim comprometidos com a humanização e com a transformação da sociedade, independente do âmbito especifico de conhecimento (Gonçalves, 1994).

Educação física sua origem e influência no Brasil.

Ao analisarmos o processo histórico da Educação Física no Brasil, percebemos que a mesma teve várias tendências que foram mudando no decorrer dos anos, sob a influência de várias áreas como: a médica, a militar e a esportiva (Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997).

No inicio da implantação da Educação Física, ela esteve sob influência médica, assumindo uma função higienista, que buscava modificar os hábitos de saúde e higiene da população. Acreditava-se que através dela era possível formar indivíduos fortes e saudáveis que preservariam a hegemonia da raça (Gallardo, 2000).

Nos anos 70, a educação física passa a ser caracterizada como esporte, considerada como fator que poderia colaborar na melhoria da força de trabalho da economia brasileira. Neste período estreitaram-se os vínculos entre o esporte e nacionalismo, influenciados pela Copa do Mundo de 1970 (Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997).

Em relação à legislação de 1971, a educação física ganha espaço como atividade que, por seus meios, processos e técnicas, desenvolve e aprimora forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do educando. Sendo que a ênfase dada à aptidão física, a torna referência fundamental para planejar, controlar e avaliar (GALLARDO, 2000).

Mas, na década de 80 começaram a haver contestações a respeito desta aptidão física, pois o Brasil não se tornou uma nação olímpica nem aumentou o número de praticantes de atividades físicas. Isto acarretou uma crise de identidade na Educação Física escolar, fazendo com que a mesma que prioriza o ensino de 5a a 8a série, ampliasse e priorizasse o ensino a partir da pré-escola (Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997).

Atualmente, a educação física busca uma nova estruturação, baseada em estudos das influências que o meio físico e social têm sobre o desenvolvimento humano (GALLARDO, 2000).

Conforme enfatizado por Guirardelli Junior (1988), a educação física é de fundamental importância ao ser humano, já que pode contribuir para a autodisciplina, desenvolver os valores estéticos, os valores cooperativos, o raciocínio, a presteza mental e a saúde.

Além disso, a educação física é sobretudo Educação, envolvendo o homem como uma unidade em relação dialética com a realidade social. Pois, como ato educativo, está voltada para a formação do homem, tanto em sua dimensão pessoal como social (GONÇALVES, 1994).

O homem é movimento, o movimento que se torna gesto, o gesto que fala, que instaura a presença expressiva, comunicativa e criadora. Aqui, justamente neste espaço está a Educação Física, a qual terá maior identidade e maior autonomia quando se aproximar mais do homem e menos das antropologias. Quando deixar de ser instrumento ou função, para ser arte; quando se afastar da técnica e da mecânica e se desenvolver criativamente, pois, deve ser gesto criador (SANTIN, 1987

O professor de educação física

Professor de educação física é o transmissor determinante de uma nova teoria e prática do esporte para todos. O professor atua na escola frequentada por todas as crianças e jovens, além de trabalhar com frequência nos clubes e organizações que oferecem esporte. O educador é a figura-chave, mesmo porque, muitas vezes, integra também a administração nos vários níveis a quem cabe decidir (Dieckert,1984).

É bastante expressivo o número de professores de educação física diplomados existentes no Brasil. Este fato observado de um lado, o atendimento à comunidade é positivo, mas por outro, em termos de qualidade é complexo, pois o profissional teria que pensar em transformações através de ações orientadas que levassem o ser humano a participar, viver o lúdico de modo simples e prazeroso (SILVA, 1995).

Ainda, o referido autor enfatiza a importância da competência do professor de educação física, relacionando a mesma com o domínio do conhecimento próprio e da técnica decorrente; em outras palavras a importância do professor de educação física inter-relacionar a teoria com a prática, humanizando o processo.
                           O esporte na escola      

 O espaço e o sentido da Educação Física e dos Esportes são intensamente reavaliados no contexto do processo educacional brasileiro. Múltiplas são as iniciativas que buscam estudar e debater as questões que envolvem a educação física e o esporte em relação ao seu papel na vida individual, dentro das escolas e em todas as manifestações e instituições sociais (SANTIN, 1987).

No mundo atual observa-se a presença de uma realidade estimuladora da competitividade entre os homens e, infelizmente, a educação física também se enquadra neste contexto visto que hoje em dia parece assumir um caráter de treinamento ou adestramento do movimento corporal (Santin, 1987).

Ao contrário do que muitos pensam a educação física escolar não deve ser totalmente dissociada do esporte, já que um de seus objetivos consiste em promover a socialização e interação entre seus alunos, o que há de se reconhecer que o esporte proporciona. O grande questionamento que se faz a respeito do esporte na escola é que ele muitas vezes transfere para o aluno uma carga de responsabilidade muito alta quanto à obtenção de resultados, o que afeta a criança psicologicamente de uma forma negativa (Barros Neto, 1997).

Gonçalves (1994) nos fala da importância existente no fato de o professor proporcionar aos alunos movimentos portadores de um sentido para os mesmos. Uma vez que, movimentos mecânicos realizados abstratamente só contribuem para a inibição da criação e da participação dos alunos em aula e, por conseqüência, os torna indivíduos que deixam de interpretar o A discussão sobre motivação é ampla e variada, pois existem várias disciplinas que trabalham especificamente com a motivação e possuem suas próprias concepções (BERLEZE, 2002).

A motivação pode ser definida como as causas que afetam o início, a manutenção e a intensidade de comportamento. O comportamento humano é movido por necessidades, interesses e estímulos vindos do meio ambiente. Uma pessoa motivada a realizar certa atividade poderá ter mudanças na compreensão da aprendizagem e de seu desempenho nas habilidades motoras (MAGILL, 1984).

Todos os motivos são considerados como estados internos, mas também são freqüentemente despertados por estímulos externos. O ideal seria que toda a criança estivesse motivada internamente a praticar alguma atividade, sem precisar de fatores externos, como, por exemplo, recompensas pela sua prática. Refere-se aos jovens e crianças que praticam esportes em escolinhas e que participam de competições valorizando mais a competição desportiva. Enquanto, crianças praticantes nas aulas de Educação Física valorizam mais os motivos relacionados com os aspectos relativos à saúde, à amizade e ao lazer. Percebe-se ainda que existem vários motivos que levam as pessoas à prática de certas atividades motoras. Esses motivos podem ser pela busca do prazer ou da diversão, pela melhoria da saúde, pela aprendizagem, para se manter em forma, pela afiliação e pelo alcance de níveis mais altos de desempenho (BERLEZE, 2002).

Magill (1984) destaca que a palavra motivo oriunda do latim motivum, significa "uma causa que põe em movimento", e pode ser definida como um impulso que faz com que se haja de certa forma. No entanto, a motivação não se demonstra na mesma intensidade em todas as pessoas, pois temos interesses diferenciados. Sendo assim, o professor deve estar consciente da busca por conteúdos diversificados, para que se consiga atender aos interesses contidos nas turmas, fazendo com que essa falta de previsão que a motivação manifesta, não venha lhe causar dúvidas no que diz respeito à motivação de seus alunos.

Assim, Campos (1986) acredita que o professor deve ser o mediador entre os motivos individuais e os legítimos alvos a serem alcançados pelos alunos. Pois, o professor como o formador de opinião, pode ser um grande mediador dos objetivos da escola para com seus alunos.
mundo por si próprios e passam a interpretá-lo pela visão dos outros.

                      A motivação na prática da educação física.
                                  
            A discussão sobre motivação é ampla e variada, pois existem várias disciplinas que trabalham especificamente com a motivação e possuem suas próprias concepções (BERLEZE, 2002).

A motivação pode ser definida como as causas que afetam o início, a manutenção e a intensidade de comportamento. O comportamento humano é movido por necessidades, interesses e estímulos vindos do meio ambiente. Uma pessoa motivada a realizar certa atividade poderá ter mudanças na compreensão da aprendizagem e de seu desempenho nas habilidades motoras (MAGILL, 1984).

Todos os motivos são considerados como estados internos, mas também são freqüentemente despertados por estímulos externos. O ideal seria que toda a criança estivesse motivada internamente a praticar alguma atividade, sem precisar de fatores externos, como, por exemplo, recompensas pela sua prática. Refere-se aos jovens e crianças que praticam esportes em escolinhas e que participam de competições valorizando mais a competição desportiva. Enquanto, crianças praticantes nas aulas de Educação Física valorizam mais os motivos relacionados com os aspectos relativos à saúde, à amizade e ao lazer. Percebe-se ainda que existem vários motivos que levam as pessoas à prática de certas atividades motoras. Esses motivos podem ser pela busca do prazer ou da diversão, pela melhoria da saúde, pela aprendizagem, para se manter em forma, pela afiliação e pelo alcance de níveis mais altos de desempenho (BERLEZE, 2002).

Magill (1984) destaca que a palavra motivo oriunda do latim motivum, significa "uma causa que põe em movimento", e pode ser definida como um impulso que faz com que se haja de certa forma. No entanto, a motivação não se demonstra na mesma intensidade em todas as pessoas, pois temos interesses diferenciados. Sendo assim, o professor deve estar consciente da busca por conteúdos diversificados, para que se consiga atender aos interesses contidos nas turmas, fazendo com que essa falta de previsão que a motivação manifesta, não venha lhe causar dúvidas no que diz respeito à motivação de seus alunos.

Assim, Campos (1986) acredita que o professor deve ser o mediador entre os motivos individuais e os legítimos alvos a serem alcançados pelos alunos. Pois, o professor como o formador de opinião, pode ser um grande mediador dos objetivos da escola para com seus alunosDesta forma, as aulas programadas pelo professor devem fazer os alunos a passarem por experiências positivas adequadas às suas necessidades e capazes de serem executadas sempre respeitando as diferenças individuais para que os mais aptos não sejam privilegiados e os menos aptos não sejam desestimulados. Portanto, para que os menos aptos possam se beneficiar da prática dos exercícios propostos sem se desinteressarem, deve-se ter muita cautela e paciência já que em muitos casos não levam jeito para a prática.

O aluno deve sentir prazer no que está fazendo e também deve estar consciente que tudo o que está sendo realizado é para seu bem e não por ser uma simples disciplina da escola. É necessário que conheçam os conceitos relacionados à saúde e atividade física para que adquiram e desenvolvam habilidades para iniciar a prática de exercícios regulares ou para que sejam cada vez mais motivados, já que nos dias de hoje, o estilo de vida pode determinar como e quanto tempo ainda viverá. 


Educação física escolar.

A vida, nos grandes centros urbanos, impõe enormes restrições à atividade física espontânea da criança. Essas restrições acabam por induzir a hábitos extremamente sedentários, tornando iminente o risco de graves consequências para a saúde física e mental. A prática regular de atividade física se torna uma necessidade para as crianças e uma fonte preciosa de saúde, a qual promove o melhor crescimento e desenvolvimento do praticante BARROS NETO,1997).

No atual cenário escolar, a Educação Física é identificada como componente curricular integrado ao projeto político-pedagógico da escola (Kunz, 2001).

Pois, se apresenta na escola como manifestação pedagógica de uma área de conhecimento: "ela é uma propriedade e um produto do ambiente escolar: a ele pertence, por ele se define, nele se constitui e se realiza – é então que se pode falar de uma cultura escolar de Educação Física" (KUNZ, 1991).

Se dissemos que a Educação Física é parte da escola e reconhecemos que existe uma cultura escolar de movimento, como uma das "entidades culturais" que a compõe, também é verdade que sua presença no mundo da escola legitima-se pela pedagogização de práticas corporais assumidas como manifestações do movimento humano, construídas a partir das inter-relações estabelecidas em diferentes momentos e contextos sócio-históricos (Kunz, 2001).

A escola realmente abriu pouco espaço para a Educação Física, especialmente nos níveis de formação superior. Nos níveis inferiores ela se apresenta ou se apresentou mais como treinamento através de exercícios mecânicos. Assim, pode-se dizer que, quando a escola abriu as portas para a Educação Física, foram as portas do fundo, cedendo espaços sobrados e os horários rejeitados pelas outras disciplinas. Raras são as excessões (SANTIN, 1987).

Aspectos motivadores da educação física escolar.

A Educação Física escolar tem como um de seus objetivos atuar no sentido de criar uma interação e socialização entre seus alunos visando uma vida saudável.


Atualmente, o ambiente na maioria das aulas se transformaram em verdadeiros treinamentos desportivos que somente visam colocar os alunos como máquinas de alto rendimento para apenas obter os melhores resultados em competições internas e entre escolas.

A obtenção desses resultados pode transferir para o aluno uma responsabilidade não ideal para sua idade a fim de satisfazer apenas seu professor.

Desta forma, o educador deve levar aos seus alunos atividades que permitam uma movimentação variada e exploradora do corpo e do próprio ambiente em que estão situados. Sempre adequados ao grau de desenvolvimento em cada etapa da vida escolar e faixa etária dando-lhes plena liberdade e espontaneidade de movimentos como saltar, correr, girar, arremessar, etc. Permitindo assim, vários benefícios como desinibição para participação das aulas, descarga de agressividade, manutenção da saúde e até corrigindo equívocos de atitude (Barros; Barros,1972).

Essas questões tornam-se cada vez mais pertinentes já que a educação física presente nos currículos escolares, é muitas vezes o momento em que a criança tem para a pratica de uma atividade física. Pois, cada vez mais a maioria das crianças vivem isolados em apartamentos, em frente à televisão, ao computador e rodeado de guloseimas e frituras, tornando-se um hábito, contribuindo para o surgimento de futuros sedentários.

Desta forma levanta-se o seguinte questionamento, será que a Educação Física presente nas escolas corresponde a aquilo que ela propõem? E as atividades propostas pelo professor é realmente o que necessitam os alunos?

Neste contexto, entre outros inúmeros questionamentos, vimos a necessidade de um embasamento teórico que aprofunda-se quanto o papel da educação física no âmbito escolar e de seu profissional.

O professor como Mediador no Processo Ensino Aprendizagem.

O professor como mediador no processo ensino aprendizagem.
 
O mundo está mudando e isso está ocorrendo a uma velocidade sem precedentes na evolução histórica da humanidade. A globalização, o surgimento de novas tecnologias, como o avanço das telecomunicações e da informática, contribuem para que ocorra mudanças, também, na Educação. A interação professor - aluno vem se tornando muito mais dinâmica nos últimos anos.
O professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva.
A Educação deve não apenas formar trabalhadores para as exigências do mercado de trabalho, mas cidadãos críticos capazes de transformar um mercado de exploração em um mercado que valorize uma mercadoria cada vez mais importante: o conhecimento. Dentro deste contexto, é imprescindível proporcionar aos educandos uma compreensão racional do mundo que o cerca, levando-os a um posicionamento de vida isento de preconceitos ou superstições e a uma postura mais adequada em relação a sua participação como indivíduo na sociedade em que vive e do ambiente que ocupa.

O desafio de contribuir com a educação do jovem e do cidadão, num momento de mudanças e incertezas e a necessidade de resgatar valores tão importantes condizentes com a sociedade contemporânea leva o professor a entender que deverá exercer um novo papel, de acordo com os princípios de ensino-aprendizagem adotados, como saber lidar com os erros, estimular a aprendizagem, ajudar os alunos a se organizarem, educar através do ensino, entre outros.
O aluno precisa adquirir habilidades como fazer consultas em livros, entender o que lê, tomar notas, fazer síntese, redigir conclusões, interpretar gráficos e dados, realizar experiências e discutir os resultados obtidos e, ainda, usar instrumentos de medida quando necessário, bem como compreender as relações que existem entre os problemas atuais e o desenvolvimento científico. Isso só será possível, a partir do momento que o professor assumir o seu papel de mediador do processo ensino-aprendizagem, favorecendo a postura reflexiva e investigativa. Desta maneira ele irá colaborar para a construção da autonomia de pensamento e de ação, ampliando a possibilidade de participação social e desenvolvimento mental, capacitando os alunos a exercerem o seu papel de cidadão do mundo.

O modo de entender e agir que nos possibilita não nos deixarmos abater pela adversidade e, até mesmo, de utilizá-la para crescer. Uma das causas do fracasso do ensino é que tradicionalmente, a prática mais comum era aquela em que o professor apresentava o conteúdo partindo de definições, exemplos, demonstração de propriedades, seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e aplicação, pressupondo-se que o aluno aprendia pela reprodução. Considerava-se que uma reprodução correta era evidência de que ocorrera a aprendizagem. Essa prática mostrou-se ineficaz, pois a reprodução correta poderia ser apenas uma simples indicação de que o aluno aprendeu a reproduzir, mas não aprendeu o conteúdo. É necessário saber para ensinar. O professor deve se mostrar competente na sua área de atuação, demonstrando domínio na ciência que se propõe a lecionar, pois do contrário, irá apenas "despejar" os conteúdos "decorados" sobre os alunos, sem lhes dar oportunidade de questionamentos e criticidade.

Adequar a metodologia e os recursos audiovisuais de forma que haja a comunicação com os alunos, é também, uma forma de fazer da aula um momento propício à aprendizagem.
É importantíssimo que o professor tenha, também, competência humana, para que possa valorizar e estimular os alunos, a cada momento do processo ensino-aprendizagem. A motivação é imprescindível para o desenvolvimento do indivíduo, pois bons resultados de aprendizagem só serão possíveis à medida que o professor proporcionar um ambiente de trabalho que estimule o aluno a criar, comparar, discutir, rever, perguntar e ampliar ideias.

Dentro das competências: científica, técnica, humana e política desenvolvidas pelo professor, é essencial propiciar aos alunos condições para o desenvolvimento da capacidade de pensar crítica e logicamente, fornecendo-lhes meios para a resolução dos problemas inerentes aos conteúdos trabalhados interligados ao seu cotidiano, fazendo com que ele compreenda que o estudo é mais do que mera memorização de conceitos e termos científicos transmitidos pelo professor ou encontrados em livros.

É um trabalho em que raciocínio e criatividade são recompensados.
 É indispensável dar mais ênfase à aprendizagem do que aos programas e provas como é prática comum em nossas escolas, pois no processo de ensino e aprendizagem, conceitos, ideias e métodos devem ser abordados mediante a exploração de problemas, desenvolvendo competências para a interpretação e resolução dos mesmos. E esta resolução não é um exercício em que o aluno aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula ou um processo operatório, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se pode aprender conceitos, procedimentos e atitudes. Para que ocorram essas transformações, tão necessárias, é preciso que o professor demonstre profissionalismo, ética e, acima de tudo, compromisso com o sucesso dos alunos. O compromisso de conduzi-los ao aprendizado. É o desafio para todos os que estão envolvidos em Educação.
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Elenir Souza Santos
Revista Gestão Universitária, Edição 40.
 

 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Alencarnovomundo: Benefícios da atividade física.

Alencarnovomundo: Benefícios da atividade física.:                                                  Benesses da atividade física    Assim como a prática de atividades físicas traz bem est...