A Educação Física escolar tem como um de seus objetivos atuar no sentido de criar uma interação e socialização entre seus alunos visando uma vida saudável.
Atualmente, o ambiente na maioria das aulas se transformaram em verdadeiros treinamentos desportivos que somente visam colocar os alunos como máquinas de alto rendimento para apenas obter os melhores resultados em competições internas e entre escolas.
A obtenção desses resultados pode transferir para o aluno uma responsabilidade não ideal para sua idade a fim de satisfazer apenas seu professor.
Desta forma, o educador deve levar aos seus alunos atividades que permitam uma movimentação variada e exploradora do corpo e do próprio ambiente em que estão situados. Sempre adequados ao grau de desenvolvimento em cada etapa da vida escolar e faixa etária dando-lhes plena liberdade e espontaneidade de movimentos como saltar, correr, girar, arremessar, etc. Permitindo assim, vários benefícios como desinibição para participação das aulas, descarga de agressividade, manutenção da saúde e até corrigindo equívocos de atitude (Barros; Barros,1972).
Essas questões tornam-se cada vez mais pertinentes já que a educação física presente nos currículos escolares, é muitas vezes o momento em que a criança tem para a pratica de uma atividade física. Pois, cada vez mais a maioria das crianças vivem isolados em apartamentos, em frente à televisão, ao computador e rodeado de guloseimas e frituras, tornando-se um hábito, contribuindo para o surgimento de futuros sedentários.
Desta forma levanta-se o seguinte questionamento, será que a Educação Física presente nas escolas corresponde a aquilo que ela propõem? E as atividades propostas pelo professor é realmente o que necessitam os alunos?
Neste contexto, entre outros inúmeros questionamentos, vimos a necessidade de um embasamento teórico que aprofunda-se quanto o papel da educação física no âmbito escolar e de seu profissional.
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